As compras externas de milho realizadas pela China totalizaram 60 mil toneladas em julho de 2025, volume 94,9% menor do que o registrado no mesmo mês do ano anterior, informou o Departamento de Alfândegas do país (Gacc). Em termos financeiros, as importações somaram US$ 14,02 milhões no mês. No acumulado de janeiro a julho, os chineses adquiriram 840 mil toneladas do cereal, queda de 93% frente ao mesmo período de 2024.
Por outro lado, a soja registrou crescimento. Em julho, a China importou 11,67 milhões de toneladas, aumento de 18,4% em comparação a julho de 2024, com desembolsos de US$ 5,126 bilhões. De janeiro a julho, o total importado alcançou 61,04 milhões de toneladas, avanço de 4,6% sobre igual período do ano passado. No caso do óleo de soja, foram 60 mil toneladas em julho, alta de 264% em relação ao mesmo mês de 2024. Porém, no acumulado do ano, as compras caíram 41,7%, somando 100 mil toneladas. As importações de óleo de palma somaram 180 mil toneladas em julho, queda de 46,8% na comparação anual. Ainda assim, entre janeiro e julho, o país comprou 1,25 milhão de toneladas, recuo de 19,4% ante 2024. O algodão também apresentou forte baixa: em julho, foram 50 mil toneladas, 73,2% menos que no mesmo mês de 2024. No acumulado do ano, as compras ficaram em 520 mil toneladas, retração de 74,2%. Já os lácteos tiveram desempenho positivo: 240 mil toneladas em julho, alta de 5,2% na comparação anual, e 1,62 milhão de toneladas entre janeiro e julho, crescimento de 5,6%. O açúcar destacou-se com alta expressiva. Em julho, as importações chegaram a 740 mil toneladas, avanço de 76,4% em relação ao ano anterior. No acumulado, somaram 1,78 milhão de toneladas, aumento de 4%. As compras externas de fertilizantes atingiram 680 mil toneladas em julho, 19,9% abaixo do observado no mesmo mês de 2024. No acumulado do ano, foram 7,62 milhões de toneladas, queda de 5%. No setor de proteínas animais, a China importou 250 mil toneladas de carne bovina e miúdos em julho, crescimento de 15,6% frente ao mesmo período de 2024. No acumulado de sete meses, entretanto, houve recuo de 6,2%, para 1,57 milhão de toneladas. Já a carne suína somou 90 mil toneladas em julho, queda de 0,6% no comparativo anual. De janeiro a julho, porém, as compras subiram 4,1%, totalizando 630 mil toneladas. Source:noticias.uol.com.br |